Futilíssimo

Ontem (domingo), estava ociando como de praxe, e me deparei com uma mulher escandalosa no programa do Gugu (sim, Gugu). A tal mulher chama-se Sheila Almeida, e tem o maiores seios da América Latina (é assustador) e já fez milhares de cirurgias plásticas.
Não pude deixar de pensar em fazer um post sobre isso, não sobre a Sheila em si, mas sim sobre essa precoupação excessiva com a beleza, que tanto me assusta.
É totalmente compreensível querer se olhar no espelho e se sentir bem, mas isso preocupa quando a coisa é fora do controle. Limites. Não falo de limites em relação à quantidade de cirugias por exemplo, e sim pela mudança no caráter dessa pessoa.
O que falo são de pessoas que se tornam simplesmente imagems, ocas, e enxergam as outras ao seu redor igualmente. Sem dramas, isso é uma das causas de tanta ignorância no mundo. Quando as pessoas vão entender que por mais clichê que pareça "o que vale é o que nós somos por dentro"?
E daí vem algo mais preocupante, quando essa supervalorização da imagem envolve dinheiro. Quando imaginamos que essas pessoas possam simplesmente ser um desses políticos corruptos, ou uma dessas pessoas domadas pela ganância e que não sabemos o que são capazes de fazer.
Não entendo, como as pessoas não se tocam de que pra se relacionar, em qualquer sentido, com outro ser humano o que vale são os princípios, caráter, valores, que são refletidos nessas relações (indispensáveis pra se ter o completo sentido da vida). Claro que o corpo e a beleza podem proporcionar várias sensações agradáveis, mas são muito superficiais quando se trata de seres humanos.

Enfim, hoje estou meio travado, mas penso muito nesse assunto, espero ter conseguido passar mais ou menos o que acho.
Mulheres, nós homens, queremos mulheres, não estampas.